Viajei e adivinhem tenho fotos para escolher, qual vou colocar no meu orkut, passar para o papel.
Meu rosto devolvido, meu sorriso ...
Acabei de completar 50 anos (quando comecei, agora já vou para 58) resolvi escrever este blog para pensar no assunto, discutir o que é envelhecer, verificar alternativas saudáveis , testar produtos e tratamentos de beleza. O que fazer para que esta seja uma nova e boa fase na minha vida.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
E as obras continuam...
Dentre as obras , tive que operar a gengiva por que ela estava subindo muito. Conversando com minha dentista ela frisou que sempre devemos escovar os dentes com escova de dente macia e sempre penteando a gengiva para baixo. Vou dizer que a escova mais macia que achei está longe de ser macia. Acabei usando uma infantil.
A boa nova é que já vou tirar o aparelho pq meus dentes já estão bem juntinhos, foi um processo super rápido, quem disse que em adultos o processo é longo? Vou ter que usar uma contençao, paciência.. mas ficou bom.
Já se passaram dois meses da cirurgia e cada dia fico melhor , agora que está bem cicatrizado e sumiram os inchaços. A maquiagem fica melhor e recuperei minhas duas covinhas, agora eu que já sorria feito besta , agora estou duplamente sorridente.
A boa nova é que já vou tirar o aparelho pq meus dentes já estão bem juntinhos, foi um processo super rápido, quem disse que em adultos o processo é longo? Vou ter que usar uma contençao, paciência.. mas ficou bom.
Já se passaram dois meses da cirurgia e cada dia fico melhor , agora que está bem cicatrizado e sumiram os inchaços. A maquiagem fica melhor e recuperei minhas duas covinhas, agora eu que já sorria feito besta , agora estou duplamente sorridente.
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segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Festa de garagem
Luz negra, cuba livre, hi-fi, musicas dos anos 70,80.. Enfim voltamos no tempo...
Muita mulher , não deu para equilibrar , tem muita mulher sozinha e querendo se divertir. Só é ruim por que não dá para dançar as lentas da época, que eram lindas.
Bom é dançar perto dos colegas da adolescencia, um privilegio.
Sempre aconteciam estes bailinhos aos sabados , no bairro perto da minha escola, o Brooklin. Improvisado, som ruim, mas era o lugar de dançar juntinho. Levar chupada no pescoço (horrivel, mas os meninos adoravam ficar pendurados no nosso pescoço , coisa vampiresca). Ainda não tinha droga, não tinha maldade.
Foi bom o tunel do tempo.
Muita mulher , não deu para equilibrar , tem muita mulher sozinha e querendo se divertir. Só é ruim por que não dá para dançar as lentas da época, que eram lindas.
Bom é dançar perto dos colegas da adolescencia, um privilegio.
Sempre aconteciam estes bailinhos aos sabados , no bairro perto da minha escola, o Brooklin. Improvisado, som ruim, mas era o lugar de dançar juntinho. Levar chupada no pescoço (horrivel, mas os meninos adoravam ficar pendurados no nosso pescoço , coisa vampiresca). Ainda não tinha droga, não tinha maldade.
Foi bom o tunel do tempo.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Obras em andamento!
Minha amiga, que está fazendo a drenagem facial e trabalha com um cirurgião plástico famoso disse que 80 % das plásticas são decididas depois de uma foto. No meu caso, foi isso mesmo, quando dizem: - mas vc não precisava, eu mostro as fotos que meu marido tirou numa viagem de férias, comigo descansada, relaxada. Quando vi a foto não me reconheci , não era aquela pessoa , guardei ela na minha agenda e resolvi que ia fazer alguma coisa.
Nada como recuperar o contorno do meu rosto. Nem penso que sou loucamente vaidosa ou coisa assim mas felizmente fui abençoada pela mãe natureza com cabelo bom, pele boa. Não tinha, como a minha filha, de acordar cedo para brigar diariamente com o cabelo. Era, lavar o rosto, uma escovada no cabelo e rua.
Com a idade , veio o cabelo branco , uma mudança na estrutura do cabelo . Nunca gostei de cabeleireiras, de ficar em salão, papo furado, etc . Agora, vou quietinha. Primeiro por que não sei fazer nada em mim, não treinei em momento nenhum da vida e segundo pq acho um horror ficar com a aparência desmazelada que a falta de tintura(essa grande descoberta) deixa em mim.
Cabelo branco ainda pretendo deixar e acho bonito em algumas pessoas mas eu ainda pretendo trabalhar e entrar no mercado de cabelo branco , só se eu tivesse nascido do outro sexo.
Não é justo, mas quem disse que o mundo é justo.
Bom, saí voando.. o que tenho a dizer é que a cada dia fico mais feliz de estar me encontrando no espelho.
Nada como recuperar o contorno do meu rosto. Nem penso que sou loucamente vaidosa ou coisa assim mas felizmente fui abençoada pela mãe natureza com cabelo bom, pele boa. Não tinha, como a minha filha, de acordar cedo para brigar diariamente com o cabelo. Era, lavar o rosto, uma escovada no cabelo e rua.
Com a idade , veio o cabelo branco , uma mudança na estrutura do cabelo . Nunca gostei de cabeleireiras, de ficar em salão, papo furado, etc . Agora, vou quietinha. Primeiro por que não sei fazer nada em mim, não treinei em momento nenhum da vida e segundo pq acho um horror ficar com a aparência desmazelada que a falta de tintura(essa grande descoberta) deixa em mim.
Cabelo branco ainda pretendo deixar e acho bonito em algumas pessoas mas eu ainda pretendo trabalhar e entrar no mercado de cabelo branco , só se eu tivesse nascido do outro sexo.
Não é justo, mas quem disse que o mundo é justo.
Bom, saí voando.. o que tenho a dizer é que a cada dia fico mais feliz de estar me encontrando no espelho.
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quinta-feira, 4 de setembro de 2008
"Em obras"
A rigor, não poderia estar no computador, o médico disse que não faz bem para os meus olhos recentemente operados, coloquei o monitor bem longe e não resisti.
Pareço uma muçulmana com esse capacete em volta da cabeça, não posso reclamar por que não está doendo nada , só a chatice e a feiúra, estou horrorosa mas como disse minha neta do alto da sua sabedoria infantil: "-agora você está bem feia mas depois você vai ficar linda". Eu espero...
A cirurgia foi com anestesia local e sedação com dormonid, dormi o dia todo. Amanhã tiro o capacete e os pontos dos olhos. Depois eu conto o resto.
Pareço uma muçulmana com esse capacete em volta da cabeça, não posso reclamar por que não está doendo nada , só a chatice e a feiúra, estou horrorosa mas como disse minha neta do alto da sua sabedoria infantil: "-agora você está bem feia mas depois você vai ficar linda". Eu espero...
A cirurgia foi com anestesia local e sedação com dormonid, dormi o dia todo. Amanhã tiro o capacete e os pontos dos olhos. Depois eu conto o resto.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Basquete, musculação, espaços públicos.
Gosto de fazer exercícios, sentir os músculos alongando-se, a força e a mobilidade que dão ao meu corpo. Sinto-me mais agil e flexível.
Não faço reclamando realmente tenho prazer.
Tenho gostado mais é de ir jogar basquete no Parque do Ibirapuera. Foi uma coisa que inventei em maio e que tem continuado.
É bom por que é ao ar livre, estou com meus colegas da adolescência, damos muita risada, o jogo tem objetivo e também por que estamos usando um espaço público.
Praticamente nada nessa cidade é grátis, isso, por acaso, é. Bem iluminado, equipamentos razoavelmente bons.
Tenho uma grande ligação com o parque, ando por lá desde muito pequena e tenho grandes lembranças que depois relatarei.
Não temos praia, do que sinto muita falta, temos esse parque, deveria existir um por bairro para que as pessoas tivessem onde andar e relaxar vendo um verdinho.
Não faço reclamando realmente tenho prazer.
Tenho gostado mais é de ir jogar basquete no Parque do Ibirapuera. Foi uma coisa que inventei em maio e que tem continuado.
É bom por que é ao ar livre, estou com meus colegas da adolescência, damos muita risada, o jogo tem objetivo e também por que estamos usando um espaço público.
Praticamente nada nessa cidade é grátis, isso, por acaso, é. Bem iluminado, equipamentos razoavelmente bons.
Tenho uma grande ligação com o parque, ando por lá desde muito pequena e tenho grandes lembranças que depois relatarei.
Não temos praia, do que sinto muita falta, temos esse parque, deveria existir um por bairro para que as pessoas tivessem onde andar e relaxar vendo um verdinho.
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quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Estou em obras!!
Acabei de colocar um aparelho nos dentes, a vingança dos meus filhos, isso é muito incomôdo. Serão só alguns meses para juntar meus dentes inferiores que resolveram afastar-se, nem imagino o motivo , além do tempo de convivência, provavelmente outro bonus de estar envelhecendo.
Vou mexer nas minhas pálpebras também, elas estão me dando um ar sempre cansado e escondem o brilho dos meus olhos (rss). Então, fora com elas! digo, só com as sobras.
Acho que vou ficar um monstrinho, mas vou resolver tudo que incomoda até o verão de 2009 , tudo estará como eu quero, pelo menos é o que espero.
Vou postar um antes e depois, se eu tiver coragem.
Vou mexer nas minhas pálpebras também, elas estão me dando um ar sempre cansado e escondem o brilho dos meus olhos (rss). Então, fora com elas! digo, só com as sobras.
Acho que vou ficar um monstrinho, mas vou resolver tudo que incomoda até o verão de 2009 , tudo estará como eu quero, pelo menos é o que espero.
Vou postar um antes e depois, se eu tiver coragem.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
quarta-feira, 25 de junho de 2008
A morte chega cedo ( Fernando Pessoa)
A morte chega cedo,
Pois breve é toda vida
O instante é o arremedo
De uma coisa perdida.
O amor foi começado,
O ideal não acabou,
E quem tenha alcançado
Não sabe o que alcançou.
É tudo isto a morte
Risca por não estar certo
No caderno da sorte
Que Deus deixou aberto.
Pois breve é toda vida
O instante é o arremedo
De uma coisa perdida.
O amor foi começado,
O ideal não acabou,
E quem tenha alcançado
Não sabe o que alcançou.
É tudo isto a morte
Risca por não estar certo
No caderno da sorte
Que Deus deixou aberto.
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Fernando Pessoa
terça-feira, 24 de junho de 2008
Acabei de fazer 60 anos...
Acabei de fazer 60 anos e a velhice e a morte começam a me assombrar. O que fazer?
É coincidência, mas minha carteira de identidade me diz que também completei 60 anos recentemente. É sempre um marco. Quando eu tinha uns 20 anos, considerava que uma pessoa de 60 era um ancião quase morto. Alguém disse que “a vida é uma doença sexualmente transmissível com 100% de fatalidade”. Mas, como a lepra, é de deterioração lenta, o que nos faz ir nos acostumando com seu avanço. Ou mesmo desfrutando da nossa única idade: estamos vivos. Reparei que minha idade varia, ignorando o que diz o RG. A maior parte do tempo tenho 25. É muito confortável. Em outras horas (ou dias) tenho 17, o que é uma delícia, pois ter 17 aos 60 é ser um adolescente com sustento próprio, sabedoria de vida, sem precisar obedecer ou prestar contas a ninguém. É mais raro, mas às vezes tenho 10. Aí é uma festa de curiosidades, invenções e brincadeiras. Tudo isso com um programa “gente grande” dentro da minha cabeça, que existe exclusivamente para proteger a criança e o adolescente, e deixá-los brincar à vontade.
Minha mãe está com 95 e diz que “a velhice é aquela coisa” (que ela não fala palavrão). Tem suas razões, pois a despeito de uma cabeça ótima, mal vê, mal fala, mal ouve, mal anda. É capaz que a vontade de viver lhe suma, como sumiu de meu pai aos 102. Ele então se retirou para dentro de si e morreu em dois meses. De qualquer maneira, alguém mais disse: “A morte é um momento, e não há de me roubar da vida mais do que isso: seu momento”. (Francisco Daudt - colunista da Folha de São Paulo, psicanalista, Revista da Folha dia 22/06/2008)
É coincidência, mas minha carteira de identidade me diz que também completei 60 anos recentemente. É sempre um marco. Quando eu tinha uns 20 anos, considerava que uma pessoa de 60 era um ancião quase morto. Alguém disse que “a vida é uma doença sexualmente transmissível com 100% de fatalidade”. Mas, como a lepra, é de deterioração lenta, o que nos faz ir nos acostumando com seu avanço. Ou mesmo desfrutando da nossa única idade: estamos vivos. Reparei que minha idade varia, ignorando o que diz o RG. A maior parte do tempo tenho 25. É muito confortável. Em outras horas (ou dias) tenho 17, o que é uma delícia, pois ter 17 aos 60 é ser um adolescente com sustento próprio, sabedoria de vida, sem precisar obedecer ou prestar contas a ninguém. É mais raro, mas às vezes tenho 10. Aí é uma festa de curiosidades, invenções e brincadeiras. Tudo isso com um programa “gente grande” dentro da minha cabeça, que existe exclusivamente para proteger a criança e o adolescente, e deixá-los brincar à vontade.
Minha mãe está com 95 e diz que “a velhice é aquela coisa” (que ela não fala palavrão). Tem suas razões, pois a despeito de uma cabeça ótima, mal vê, mal fala, mal ouve, mal anda. É capaz que a vontade de viver lhe suma, como sumiu de meu pai aos 102. Ele então se retirou para dentro de si e morreu em dois meses. De qualquer maneira, alguém mais disse: “A morte é um momento, e não há de me roubar da vida mais do que isso: seu momento”. (Francisco Daudt - colunista da Folha de São Paulo, psicanalista, Revista da Folha dia 22/06/2008)
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sexta-feira, 20 de junho de 2008
Saúde Cerebral
" A maioria das pessoas, ao completar 50 anos, começa a considerar mais seriamente a perda de memoria" afirma Gene Cohen , diretor do Centro para envelhecimento, Saúde e Humanidades da Universidade George Washington.
"Quando você guarda a chave no lugar errado aos 25 anos, você não liga para isso", disse ele. "Mas quando faz a mesma coisa aos 50 ou mais, fica com a pulga atrás da orelha."
"Existe uma consciência crescente de que exigir do próprio cérebro pode dar efeitos positivos" "Toda vez que vc exige do seu cérebro vc realmente o modifica" explica. " Podemos de fato formar novas células cerebrais, apesar de terem repetido , durante um século, que isso é impossível."
Bunnell faz exercícios cerebrais regulares , preferindo soluções mais simples aos dispendiosos software. Ele trabalha memorizando os números que circulam em sua vida diária - cartões de crédito, identidade pessoal e números telefónicos - e cria recursos mnemónicos para se lembrar do nome de pessoas. "Pessoas inteligentes descobrem novas maneiras de exercitar seus cérebros , que dispensam a compra de software ou workshops caros" disse ele.
(O estado de são Paulo, domingo, 11/05/2008)
"Quando você guarda a chave no lugar errado aos 25 anos, você não liga para isso", disse ele. "Mas quando faz a mesma coisa aos 50 ou mais, fica com a pulga atrás da orelha."
"Existe uma consciência crescente de que exigir do próprio cérebro pode dar efeitos positivos" "Toda vez que vc exige do seu cérebro vc realmente o modifica" explica. " Podemos de fato formar novas células cerebrais, apesar de terem repetido , durante um século, que isso é impossível."
Bunnell faz exercícios cerebrais regulares , preferindo soluções mais simples aos dispendiosos software. Ele trabalha memorizando os números que circulam em sua vida diária - cartões de crédito, identidade pessoal e números telefónicos - e cria recursos mnemónicos para se lembrar do nome de pessoas. "Pessoas inteligentes descobrem novas maneiras de exercitar seus cérebros , que dispensam a compra de software ou workshops caros" disse ele.
(O estado de são Paulo, domingo, 11/05/2008)
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quinta-feira, 19 de junho de 2008
quarta-feira, 18 de junho de 2008
QUEM FICA PARADO É POSTE!!
Não vai adiantar nada eu ficar sozinha, sarada, andando por aí.
Agora, estou convidando os amigos não só para comer e beber, atividades maravilhosas, mas para ir ao parque do Ibirapuera jogar basquete, correr, andar, mexer o corpo.
Quero estar reunida com todos por muitos e muitos anos.
Pode saber que se eu morrer logo, vou bem chateada.
Quando eu era jovem eu pensava que ia morrer cedo e vivia ansiosa para ver e sentir a vida, isso passou... agora eu quero é continuar por aqui da melhor maneira possível. Cheia de saúde, tomando muito vinho, aproveitando a vida de todos os modos.
Agora, estou convidando os amigos não só para comer e beber, atividades maravilhosas, mas para ir ao parque do Ibirapuera jogar basquete, correr, andar, mexer o corpo.
Quero estar reunida com todos por muitos e muitos anos.
Pode saber que se eu morrer logo, vou bem chateada.
Quando eu era jovem eu pensava que ia morrer cedo e vivia ansiosa para ver e sentir a vida, isso passou... agora eu quero é continuar por aqui da melhor maneira possível. Cheia de saúde, tomando muito vinho, aproveitando a vida de todos os modos.
terça-feira, 3 de junho de 2008
Ando cheia de energia
Sucesso
pela internet, desconhecido
O QUE É SUCESSO?
Aos 02 anos sucesso é: conseguir andar.
Aos 04 anos . sucesso é: não mijar nas calças.
Aos 12 anos .. sucesso é: ter amigos.
Aos 18 anos .. sucesso é: ter carteira de motorista.
Aos 20 anos . sucesso é: fazer sexo. ...............
Aos 35 anos . sucesso é: dinheiro.
Aos 50 anos . sucesso é: dinheiro.
Aos 60 anos . sucesso é: fazer sexo.
Aos 70 anos . sucesso é: ter carteira de motorista.
Aos 75 anos . sucesso é: ter amigos.
Aos 80 anos . sucesso é: não mijar nas calças.
Aos 90 anos . sucesso é: conseguir andar.
Sucesso para você!!!... ASSIM É A VIDA
APROVEITEM ENQUANTO HÁ TEMPO!
O QUE É SUCESSO?
Aos 02 anos sucesso é: conseguir andar.
Aos 04 anos . sucesso é: não mijar nas calças.
Aos 12 anos .. sucesso é: ter amigos.
Aos 18 anos .. sucesso é: ter carteira de motorista.
Aos 20 anos . sucesso é: fazer sexo. ...............
Aos 35 anos . sucesso é: dinheiro.
Aos 50 anos . sucesso é: dinheiro.
Aos 60 anos . sucesso é: fazer sexo.
Aos 70 anos . sucesso é: ter carteira de motorista.
Aos 75 anos . sucesso é: ter amigos.
Aos 80 anos . sucesso é: não mijar nas calças.
Aos 90 anos . sucesso é: conseguir andar.
Sucesso para você!!!... ASSIM É A VIDA
APROVEITEM ENQUANTO HÁ TEMPO!
domingo, 25 de maio de 2008
Millor Fernandes
¨Velho é todo mundo que tem 10 anos a mais do que eu ¨
contribuição de Fabio Moura Saraiva
contribuição de Fabio Moura Saraiva
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Não enxergo mais
Coisa mais esquisita é começar a ter dificuldade para enxergar, de um dia para outro você começa a afastar o cardápio , o jornal, para ler melhor . Eu ex-míope , operada , sonho com o dia que nova cirurgia afaste os óculos da minha frente. Estou usando lente, uma só, para enxergar de perto, o outro olho olha ao longe, a tal mono visão.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Não quero esquecer!
Não quero esquecer! Então como a vida come a gente pelas beiradas ando anotando tudo, o que fiz , com quem. Andava esquecendo tudo, queria lembrar o que tinha feito três dias antes e já estava com dificuldade , resolvi fazer da minha agenda, na verdade um moleskine, um diário,
anoto tudo lá, com algumas siglas é claro, para que os xeretas não entendam. Minhas filhas, filho, que são super jovens tb não lembram de nada , é o estilo de viver atual, só que eu fico incomodada. Então, resolvi resolver.
anoto tudo lá, com algumas siglas é claro, para que os xeretas não entendam. Minhas filhas, filho, que são super jovens tb não lembram de nada , é o estilo de viver atual, só que eu fico incomodada. Então, resolvi resolver.
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moleskine
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Culpa ZERO!
Este texto foi enviado pela minha amiga Cydia .
Para nós mulheres....
'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é
possível, me ofereço como piloto de testes.
Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.
Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou:
trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado três vezes
por semana, decido o cardápio das refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço com eles,
estudo com eles, telefono para minha mãe todas as noites, procuro minhas amigas, namoro,
viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda faço escova toda semana - e as unhas!
E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.
Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a
Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que
desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante.
Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.
É ter tempo.
Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala. Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias!
Tempo para uma massagem. Tempo para ver a novela. Tempo para receber aquela
sua amiga que é consultora de produtos de beleza. Tempo para fazer um trabalho voluntário. Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Para nós mulheres....
'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é
possível, me ofereço como piloto de testes.
Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.
Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou:
trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado três vezes
por semana, decido o cardápio das refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço com eles,
estudo com eles, telefono para minha mãe todas as noites, procuro minhas amigas, namoro,
viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda faço escova toda semana - e as unhas!
E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.
Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a
Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que
desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante.
Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.
É ter tempo.
Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala. Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias!
Tempo para uma massagem. Tempo para ver a novela. Tempo para receber aquela
sua amiga que é consultora de produtos de beleza. Tempo para fazer um trabalho voluntário. Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Para
engravidar. Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado. Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir..
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga.
Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada.
Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir.
Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência,
senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'.
(Martha Medeiros)
engravidar. Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado. Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir..
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga.
Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada.
Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir.
Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência,
senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'.
(Martha Medeiros)
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Telemarketing
Dona Ceci conseguiu com a idade, a desculpa perfeita para se livrar do telemarketing. – Olhe minha filha, tenho 80 anos, já não falo coisa com coisa, vai perder seu tempo...
quarta-feira, 30 de abril de 2008
A idade e a falta de censura
Uma coisa comum aos idosos é achar que tem o direito de dizer tudo sem censuras. Nisso eu terei que me vigiar, já nasci sem nenhuma sutileza e de uma franqueza que me custou alguns mal entendidos durante o passar da vida. Dona Ceci, escritora e dona de muito bom senso, aos 80 anos, já me avisou: - Não tem jeito , você fala mesmo, você vai ver, a língua destrava e quando você percebe já foi, o dito comentário saiu.
terça-feira, 29 de abril de 2008
Meu rosto caiu!
Fiquei apavorada: Meu rosto caiu!
Exageros a parte, essa coisa de envelhecer é chocante.
A pele tinha que mudar , precisávamos das rugas, das manchas , da gravidade arrastando tudo para baixo!
Por enquanto vou na dermato, que acena com vários tratamentos anti-idade mas não sei até quando eles vão funcionar.
Acho que vou para a faca, tem médicos maravilhosos deixando a gente conviver mais tempo com o nosso rosto. Lógico, não vou esticar até ficar irreconhecível, aos poucos vou me acostumando com a cara do tempo e relaxo.
Uma amiga , semanas atrás quase parte desta vida numa cirurgia plástica, maior susto, jurei abandonar qualquer plano de mudança... ainda bem que ela sobreviveu!
Outra amiga na mesma semana fez um tratamento dermatológico a laser e ficou em pânico achando que ficaria um monstro, estava feio, muito feio. O marido ameaçou abandoná-la no próximo procedimento. Passados quinze dias foram-se as manchas e agora ela está muito feliz.
Viva a medicina!
Exageros a parte, essa coisa de envelhecer é chocante.
A pele tinha que mudar , precisávamos das rugas, das manchas , da gravidade arrastando tudo para baixo!
Por enquanto vou na dermato, que acena com vários tratamentos anti-idade mas não sei até quando eles vão funcionar.
Acho que vou para a faca, tem médicos maravilhosos deixando a gente conviver mais tempo com o nosso rosto. Lógico, não vou esticar até ficar irreconhecível, aos poucos vou me acostumando com a cara do tempo e relaxo.
Uma amiga , semanas atrás quase parte desta vida numa cirurgia plástica, maior susto, jurei abandonar qualquer plano de mudança... ainda bem que ela sobreviveu!
Outra amiga na mesma semana fez um tratamento dermatológico a laser e ficou em pânico achando que ficaria um monstro, estava feio, muito feio. O marido ameaçou abandoná-la no próximo procedimento. Passados quinze dias foram-se as manchas e agora ela está muito feliz.
Viva a medicina!
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Idade certa
Quando temos a idade certa, o corpo certo, não temos o despudor para usar o decote, o biquíni. Agora, queremos mostrar e somos devidamente sem-vergonhas, sempre tem uma revista, um espelho, uma amiga, um marido para desaconselhar o uso.
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segunda-feira, 31 de março de 2008
Vantagens de ter bem mais de 50.
Subject: :VANTAGENS DE TER bem MAIS DE 50 ANOS ( autor desconhecido)
As vantagens adquiridas quando se chega a uma certa idade:
1. Os seqüestradores não se interessam mais por você. 2. De um grupo de reféns, provavelmente será um dos primeiros a ser libertado. 3. As pessoas lhe telefonam às nove DA manhã e perguntam: 'te acordei?' 4. Ninguém mais o considera hipocondríaco. 5. As coisas que você comprar agora não chegarão a ficar velhas. 6. Você pode, numa boa, jantar às seis DA tarde. 7. Você pode viver sem sexo, mas não sem OS óculos. 8. Você curte ouvir histórias das cirurgias dos outros. 9. Você discute apaixonadamente sobre planos de aposentadoria. 10. Você dá uma festa e OS vizinhos nem percebem. 11. Você deixa de pensar nos limites de velocidade como um desafio. 12. Você pára de tentar manter a barriga encolhida, não importa quem entre na sala. 13. Você cantarola junto com a música do elevador. 14. A sua visão não vai piorar muito mais. 15. O seu investimento em planos de saúde finalmente começa a valer a pena. 16. As suas articulações passam a ser mais confiáveis do que o serviço de meteorologia. 17. Seus segredos passam a estar bem guardados com seus amigos, porque else OS esquecem. 18. 'Uma noite e tanto' significa que você não teve que se levantar para fazer xixi. 19. Sua mulher diz 'vamos subir e fazer amor', e você responde: 'escolha uma coisa ou outra, não vou conseguir fazer as duas!'. 20. As rugas somem do seu rosto quando você está sem sutiã. 21. Você não quer nem saber onde sua mulher vai, contanto que não tenha que ir junto. 22. Você é avisado para ir devagar pelo médico e não pelo policial. 23. 'Funcionou ' significa que você hoje não precisa ingerir fibras. 24. 'Que sorte!' significa que você encontrou seu carro no estacionamento. 25. Você não consegue se lembrar quem foi que lhe mandou esta lista.
As vantagens adquiridas quando se chega a uma certa idade:
1. Os seqüestradores não se interessam mais por você. 2. De um grupo de reféns, provavelmente será um dos primeiros a ser libertado. 3. As pessoas lhe telefonam às nove DA manhã e perguntam: 'te acordei?' 4. Ninguém mais o considera hipocondríaco. 5. As coisas que você comprar agora não chegarão a ficar velhas. 6. Você pode, numa boa, jantar às seis DA tarde. 7. Você pode viver sem sexo, mas não sem OS óculos. 8. Você curte ouvir histórias das cirurgias dos outros. 9. Você discute apaixonadamente sobre planos de aposentadoria. 10. Você dá uma festa e OS vizinhos nem percebem. 11. Você deixa de pensar nos limites de velocidade como um desafio. 12. Você pára de tentar manter a barriga encolhida, não importa quem entre na sala. 13. Você cantarola junto com a música do elevador. 14. A sua visão não vai piorar muito mais. 15. O seu investimento em planos de saúde finalmente começa a valer a pena. 16. As suas articulações passam a ser mais confiáveis do que o serviço de meteorologia. 17. Seus segredos passam a estar bem guardados com seus amigos, porque else OS esquecem. 18. 'Uma noite e tanto' significa que você não teve que se levantar para fazer xixi. 19. Sua mulher diz 'vamos subir e fazer amor', e você responde: 'escolha uma coisa ou outra, não vou conseguir fazer as duas!'. 20. As rugas somem do seu rosto quando você está sem sutiã. 21. Você não quer nem saber onde sua mulher vai, contanto que não tenha que ir junto. 22. Você é avisado para ir devagar pelo médico e não pelo policial. 23. 'Funcionou ' significa que você hoje não precisa ingerir fibras. 24. 'Que sorte!' significa que você encontrou seu carro no estacionamento. 25. Você não consegue se lembrar quem foi que lhe mandou esta lista.
domingo, 23 de março de 2008
Vovózinha
Meu amigo, aquele debochado, disse outro dia, que eu ia ser velha mais tempo que minhas outras duas amigas, explica-se por conta da displicência da minha filha fui avó aos 45 anos. Tenho uma amiga que foi mãe aos 44 anos, o que vai dar a ela uma longevidade e a mim a entrada na terceira idade antecipada. Por que ela é uma jovem mãe e eu sou uma vovózinha. Posso estar onde estiver ao verificarem que já sou avó sempre recebo um segundo olhar , tipo: “nossa, deve ter 55, 60 e ser toda esticada” e minha neta não perdoa, adora berrar em todos os lugares: Vovó!
quarta-feira, 19 de março de 2008
Sobre o espelho
Não sei de quem é este texto, recebi por email, se alguém souber avise para os devidos créditos. Ana
"Quando você encontrar alguém da sua época e achá-lo muito velho e
acabado, é bom correr pro espelho e fazer uma bela autocrítica.
A idade passa para todos.
Eu estava sentada na sala de espera, para a minha primeira consulta com um novo dentista, quando observei que o seu diploma estava pendurado na parede.
Ao ler o nome, de repente, eu me recordei de um moreno alto, que tinha esse mesmo nome. Ele era da minha classe do colegial, uns 40 anos atrás, e eu me perguntava se poderia ser o mesmo rapaz por quem eu tinha me apaixonado à época?
Quando entrei no consultório, imediatamente afastei esse pensamento do meu espírito. Aquele homem grisalho, quase calvo, com o rosto marcado, profundamente enrugado, era demasiadamente velho para ter sido o meu amor secreto... Quê que é isso!?
Depois que ele examinou minha boca, perguntei-lhe se ele tinha sido do Colégio Estadual Central.
- Sim, respondeu-me.
- Quando se formou?
- 1966. Mas, porquê a pergunta?
- Eh... bem... você era da minha classe.
- Aí, então aquele velho horrível, anormal, cretino, tremendo filho de uma puta, me perguntou:
- A Sra. era professora de quê?"
"Quando você encontrar alguém da sua época e achá-lo muito velho e
acabado, é bom correr pro espelho e fazer uma bela autocrítica.
A idade passa para todos.
Eu estava sentada na sala de espera, para a minha primeira consulta com um novo dentista, quando observei que o seu diploma estava pendurado na parede.
Ao ler o nome, de repente, eu me recordei de um moreno alto, que tinha esse mesmo nome. Ele era da minha classe do colegial, uns 40 anos atrás, e eu me perguntava se poderia ser o mesmo rapaz por quem eu tinha me apaixonado à época?
Quando entrei no consultório, imediatamente afastei esse pensamento do meu espírito. Aquele homem grisalho, quase calvo, com o rosto marcado, profundamente enrugado, era demasiadamente velho para ter sido o meu amor secreto... Quê que é isso!?
Depois que ele examinou minha boca, perguntei-lhe se ele tinha sido do Colégio Estadual Central.
- Sim, respondeu-me.
- Quando se formou?
- 1966. Mas, porquê a pergunta?
- Eh... bem... você era da minha classe.
- Aí, então aquele velho horrível, anormal, cretino, tremendo filho de uma puta, me perguntou:
- A Sra. era professora de quê?"
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terça-feira, 18 de março de 2008
Alegrias da Velhice
Alegrias da velhice
João Ubaldo Ribeiro ( O Estado de São Paulo de 16 de março de 2008)
Até ficar velho, operação antigamente simples e natural, resumível na venerável sentença ''quem não morre fica velho'', está se tornando cada vez mais complicado, a ponto de, receio eu, causar algumas crises de identidade nesse cada vez mais vasto contingente da população. Acho que vou sugerir a criação, nas faculdades de Filosofia, de um curso de epistemologia da velhice, porque a confusão, pelo menos entre os menos ilustrados, como eu, aumenta a cada dia. Talvez até os próprios geriatras se beneficiem desse estudo, porque tenho praticamente certeza de que, entre eles, há divergências sobre o conceito de ''velho''.A mim, confesso, já enche um pouco o saco esse negócio. Começou, se não me falham os rateantes neurônios, com essa conversa de terceira idade, inventada pelos americanos, que são muito bons de eufemismo, como testemunha a exemplar frase ''lide com preconceito extremo'', que, dizem, a CIA usava quando ordenava um assassinato. Passou a não pegar bem chamar velho de velho mesmo e agora a velharada é agredida com designações tais como ''boa idade'', ''melhor idade'', ''feliz idade'' e outras qualificações ofensivas. E, dentro dessas categorias, já me contaram que há subcategorias. Ninguém mais é velho, fica até feio o sujeito hoje em dia dizer que é velho.De minha parte, reivindico apenas alguns direitos, entre os quais devo ressaltar não ser obrigado a entrar na fila dos idosos dos bancos. Aliás, a não entrar em fila de idoso nenhum, a não ser que, na hora, o que raramente sucede, isso apresente alguma vantagem. Fila de banco é uma furada séria, porque não só alguns de nossa variegada turma ou são surdos ou requerem primeiros socorros se começam a lhes explicar o que significa ''o sistema caiu'', por exemplo. Me contaram que, numa agência aqui do bairro, uma senhora teve um pitaco, porque pensou que isso queria dizer que o banco falira e suas economias de viúva tinham ido juntar-se à vaca no brejo.Imagino que, pelo tom acima, que talvez alguém entre vocês tenha antecipado que vou lembrar outra vez o que Jorge Amado, entre as incontáveis peças de sabedoria que me presenteou ao longo de nossa convivência de décadas, me disse a respeito da velhice. Aliás, vou dar um furo de reportagem - sou do tempo do furo de reportagem, espero ser cumprimentado pela direção do jornal. Jorge não me falou somente uma vez sobre a velhice, embora não fosse seu assunto favorito. Há muitas outras frases, mas não se destaca entre elas somente a que divulguei aqui: ''Compadre, já me falaram muito das alegrias da velhice, mas ainda não me apresentaram a nenhuma.'' Teve outra, saquem agora o tremendo furo: ''Compadre, não importa o que lhe digam, a gente não aprende nada com a velhice; a única coisa que a gente aprende com a velhice é que velhice é uma merda.''Entrevendo os setentinha a média distância, temo que, como tudo mais que o compadre me ensinou, isso tudo seja a impiedosíssima verdade. Pode ser que, a depender da categoria empregada, eu não seja velho (cartas sobre o que é ser velho, principalmente as escritas por velhos como eu, que vão dizer que a velhice está na mente etc., etc., para o editor, por caridade), mas, outro dia, não lembro onde, fui descer dois degraus do palco aonde havia antes subido e quatro jovens pressurosas me apararam as costas e me seguraram os cotovelos como se eu fosse um hipopótamo paraplégico tentando um salto ornamental. Eu talvez pareça um hipopótamo paraplégico, mas sou no máximo uma anta com artrite e ainda tenho lepidez bastante para descer um meio-fio com relativa confiança. (A velhice não está na mente, está nas juntas.)Quanto ao aspecto didático da velhice, também parece confirmar-se o que me falou meu amigo. A vida pode ensinar alguma coisa e geralmente ensina, embora quase sempre a gente aprenda tarde demais - besteira, esse negócio de ''nunca é tarde demais'', costuma ser tarde demais mesmo. Mas a velhice mesmo só ensina o que ele disse. Certo, talvez eu não seja velho o suficiente para esta confirmação, mas os indícios são claros. Calçar meias, para citar um caso, já me parece uma modalidade olímpica e nem me passa pela cabeça alcançar um centésimo do índice. Um dos meus joelhos volta e meia faz um barulho alarmante, dói uma besteirinha e depois volta ao silêncio enigmático com que minhas noites são atormentadas por visões de ossinhos se esfarelando, enquanto eu vou à banca de jornal. E por aí vai, o pudor me cala.
João Ubaldo Ribeiro ( O Estado de São Paulo de 16 de março de 2008)
Até ficar velho, operação antigamente simples e natural, resumível na venerável sentença ''quem não morre fica velho'', está se tornando cada vez mais complicado, a ponto de, receio eu, causar algumas crises de identidade nesse cada vez mais vasto contingente da população. Acho que vou sugerir a criação, nas faculdades de Filosofia, de um curso de epistemologia da velhice, porque a confusão, pelo menos entre os menos ilustrados, como eu, aumenta a cada dia. Talvez até os próprios geriatras se beneficiem desse estudo, porque tenho praticamente certeza de que, entre eles, há divergências sobre o conceito de ''velho''.A mim, confesso, já enche um pouco o saco esse negócio. Começou, se não me falham os rateantes neurônios, com essa conversa de terceira idade, inventada pelos americanos, que são muito bons de eufemismo, como testemunha a exemplar frase ''lide com preconceito extremo'', que, dizem, a CIA usava quando ordenava um assassinato. Passou a não pegar bem chamar velho de velho mesmo e agora a velharada é agredida com designações tais como ''boa idade'', ''melhor idade'', ''feliz idade'' e outras qualificações ofensivas. E, dentro dessas categorias, já me contaram que há subcategorias. Ninguém mais é velho, fica até feio o sujeito hoje em dia dizer que é velho.De minha parte, reivindico apenas alguns direitos, entre os quais devo ressaltar não ser obrigado a entrar na fila dos idosos dos bancos. Aliás, a não entrar em fila de idoso nenhum, a não ser que, na hora, o que raramente sucede, isso apresente alguma vantagem. Fila de banco é uma furada séria, porque não só alguns de nossa variegada turma ou são surdos ou requerem primeiros socorros se começam a lhes explicar o que significa ''o sistema caiu'', por exemplo. Me contaram que, numa agência aqui do bairro, uma senhora teve um pitaco, porque pensou que isso queria dizer que o banco falira e suas economias de viúva tinham ido juntar-se à vaca no brejo.Imagino que, pelo tom acima, que talvez alguém entre vocês tenha antecipado que vou lembrar outra vez o que Jorge Amado, entre as incontáveis peças de sabedoria que me presenteou ao longo de nossa convivência de décadas, me disse a respeito da velhice. Aliás, vou dar um furo de reportagem - sou do tempo do furo de reportagem, espero ser cumprimentado pela direção do jornal. Jorge não me falou somente uma vez sobre a velhice, embora não fosse seu assunto favorito. Há muitas outras frases, mas não se destaca entre elas somente a que divulguei aqui: ''Compadre, já me falaram muito das alegrias da velhice, mas ainda não me apresentaram a nenhuma.'' Teve outra, saquem agora o tremendo furo: ''Compadre, não importa o que lhe digam, a gente não aprende nada com a velhice; a única coisa que a gente aprende com a velhice é que velhice é uma merda.''Entrevendo os setentinha a média distância, temo que, como tudo mais que o compadre me ensinou, isso tudo seja a impiedosíssima verdade. Pode ser que, a depender da categoria empregada, eu não seja velho (cartas sobre o que é ser velho, principalmente as escritas por velhos como eu, que vão dizer que a velhice está na mente etc., etc., para o editor, por caridade), mas, outro dia, não lembro onde, fui descer dois degraus do palco aonde havia antes subido e quatro jovens pressurosas me apararam as costas e me seguraram os cotovelos como se eu fosse um hipopótamo paraplégico tentando um salto ornamental. Eu talvez pareça um hipopótamo paraplégico, mas sou no máximo uma anta com artrite e ainda tenho lepidez bastante para descer um meio-fio com relativa confiança. (A velhice não está na mente, está nas juntas.)Quanto ao aspecto didático da velhice, também parece confirmar-se o que me falou meu amigo. A vida pode ensinar alguma coisa e geralmente ensina, embora quase sempre a gente aprenda tarde demais - besteira, esse negócio de ''nunca é tarde demais'', costuma ser tarde demais mesmo. Mas a velhice mesmo só ensina o que ele disse. Certo, talvez eu não seja velho o suficiente para esta confirmação, mas os indícios são claros. Calçar meias, para citar um caso, já me parece uma modalidade olímpica e nem me passa pela cabeça alcançar um centésimo do índice. Um dos meus joelhos volta e meia faz um barulho alarmante, dói uma besteirinha e depois volta ao silêncio enigmático com que minhas noites são atormentadas por visões de ossinhos se esfarelando, enquanto eu vou à banca de jornal. E por aí vai, o pudor me cala.
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Joao Ubaldo Ribeiro
Vamos combinar...
Vamos combinar quando nos reunirmos a partir de agora só vamos falar de doenças por 10 minutos, marcados no relógio, nem mais , nem menos. Quer assunto mais de velho que doença. Quando telefono para minha mãe , este é o único assunto e já está começando a incomodar quando me reúno com a turma dos superiores a 50 . Não combina com vinho, não combina com boteco , nem bons ambientes. Vamos trocar e-mails sobre atualidades cientificas, bons médicos e sintomas, quem descobrir alguma coisa legal, avisa os outros.
Velho é o outro
Um amigo perguntou outro dia na mesa onde tomávamos vinho e comíamos o jantar perfeito: - Vcs se sentem velhas? Rapidamente 3 nãos foram ouvidos e ele riu debochado: - minha mãe sempre diz: - Velho é o outro!!
Pior é que é isso mesmo, além de não haver vantagem nenhuma em envelhecer , nós não conseguimos nos ver envelhecendo. Não vamos envelhecer como nossas avós , por que nossas mães ainda estão bem vivas e muito bem , lembrando que as mulheres pelos menos no nosso grupo de órfãs de pai , vivem mais.
Estamos todas com peles bem cuidadas, com todos os cremes , do grupo todas já fizeram uso de algum tipo de cirurgia plástica. Fazemos ginástica, acompanhamento médico, mantemos o peso ( elas mais do que eu).
Eu sempre que encontro outra conhecida da mesma idade ou um pouco mais velha, sempre acho que estou melhor (principalmente se não houver nenhum espelho por perto) pois me enxergo com a minha alma , que é de uma menina, que ainda se vê com as cores da foto que desejo ver.
Pior é que é isso mesmo, além de não haver vantagem nenhuma em envelhecer , nós não conseguimos nos ver envelhecendo. Não vamos envelhecer como nossas avós , por que nossas mães ainda estão bem vivas e muito bem , lembrando que as mulheres pelos menos no nosso grupo de órfãs de pai , vivem mais.
Estamos todas com peles bem cuidadas, com todos os cremes , do grupo todas já fizeram uso de algum tipo de cirurgia plástica. Fazemos ginástica, acompanhamento médico, mantemos o peso ( elas mais do que eu).
Eu sempre que encontro outra conhecida da mesma idade ou um pouco mais velha, sempre acho que estou melhor (principalmente se não houver nenhum espelho por perto) pois me enxergo com a minha alma , que é de uma menina, que ainda se vê com as cores da foto que desejo ver.
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